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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Na era futura quem crerá em meus versos?
Serão eles assim tão cheios da mais alta singularidade?
Sendo eles assim tão repletos de alma impura
Se de mim mostra apenas uma simples metade

Se tivesse o poder de te pintar e tornar-te brilhante
Tais tons jamais alcançariam o tom de tua verdadeira face
Se pusesse em números numerar tuas qualidades
A era futura questionaria: é verdade?

Duvidando, meus papeis amarelariam
Seriam tratados como a um velho caduco
Diriam: tais versos são de um maluco!
Mas se ainda assim, tu ou os teus os vissem
Eu viveria duas vezes... Sendo eu caduco ou maluco
Ainda assim viveria... E os tomaria para ti numa canção

Um comentário:

  1. "Na era futura quem crerá nos meus versos?". Muito bom! Caducos ou malucos, vivemos. Eis o fato. Eis a nossa conformação...

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Seja gentil com a vida e ela retribuirá :-)